A Oficina Cinema-História

Com a intenção de pesquisar sobre a relação imagem-história, provocar debates produtivos acerca desta problemática e produzir discursos e representações sobre a história, em 1994 o Prof. Dr. Jorge Nóvoa e a Prof.ª Dr.ª Cristiane Nova criaram a Oficina Cinema-História, Núcleo de Produção e Pesquisas da Relação Imagem-História da Universidade Federal da Bahia e registrado no CNPq.

Desde sua fundação, a Oficina implementou colaborações importantes com instituições e núcleos similares, como a Associação para a Pesquisa (dirigida por Marc Ferro) da École de Hautes Études en Sciences Sociales (França), a AFECAV da Université de Paris III - Sorbonne Nouvelle ou o Centre Pierre Schaeffer de Paris, o Centro Film History da Universidade de Barcelona, ou ainda, o Núcleo de História e Cinema da Universidade de Santiago de Compostela. A Oficina também estabeleceu uma ponte entre as pesquisas realizadas na França, Espanha, Estados Unidos e América Latina (incluindo trabalhos de estudiosos brasileiros), através não somente da atuação de seus fundadores no exterior – em contato direto com os principais estudiosos da relação cinema-história e da contemporaneidade, dentre eles Marc Ferro – mas, também, de realizações do próprio núcleo de pesquisa.

O objetivo da Oficina é agrupar pesquisadores de diversos níveis e de diversas áreas em torno da problemática-objeto, cinema-história, numa abordagem transdisciplinar e numa perspectiva tanto epistemológica, como empírica, considerando suas complexas, conflitantes e dialéticas relações. Cinema-história é também uma teoria. A partir dela julgamos não ser nossa preocupação exclusiva, a história do cinema (ou das demais imagens audiovisuais e suportes, vídeo, tevê, VT publicitário, etc.) como obra de arte. Tal preocupação se insere nas nossas pesquisas e reflexões, mas de modo subordinado à preocupação mais ampla sobre a relação complexa e dialética entre o cinema e a história. Pensamos ser necessário estudar a história pelas imagens audiovisuais e vice-versa, sem negar a importância dos aspectos estéticos dos produtos áudio-imagéticos e as especificidades de suas linguagens e signos, concebendo a forma como uma expressão dialética do conteúdo. Nesse sentido, não existe a possibilidade do conteúdo ser tratado através da apartação cartesiana da forma.

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